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sábado, 2 de maio de 2009

Açúcar Não é alimento - parte II

Açúcar não é “alimento”, mas um poderoso “antinutriente”, um grande ladrão.
Razão pela qual Willian Dufty, em seu mais que consagrado livro sobre o açúcar, o “Sugar Blues”, considera-o como uma “droga doce e viciante que dissolve os dentes e os ossos de toda uma civilização”. Seus efeitos nunca são imediatos, mas lentos, acumulativos, insidiosos, drenando a saúde aos poucos.
O consumo da droga doce vem aumentando nos últimos anos. Se levarmos em conta que não necessitamos de açúcar, tudo o que se consome é excessivo, supérfluo, além do que o corpo precisa. Lembramos que 100 por cento dos carboidratos (farinhas, cereais, açúcar das frutas, etc.) transformam-se em glicose, 60 por cento das carnes ingeridas e até mesmo 15 por cento das gorduras e óleos também se convertem em glicose; é assim que normalmente mantemos as necessidades bioquímicas do corpo. Isso explica por que povos antigos não necessitavam de açúcar extra. Se julgarmos que açúcar é essencial, então devemos ter como certo que cada viking, mongol, huno, árabe, grego ou romano deveria consumir cerca de 300gr por dia de um açúcar que naquelas épocas absolutamente não existia.
Os conhecimentos e conceitos científicos, principalmente em nutrição, têm sido manipulados, truncados e adulterados. Devemos entender que a alimentação comum, sem aditivos doces, contém quantidades suficientes de glicose que são armazenadas no fígado sob a forma de glicogênio; em situações de necessidade essas reservas de energia são mobilizadas e entram na circulação sanguínea.
Hoje, ingerimos mais “energia” do que precisamos. Paradoxalmente, quem come muito açúcar fica dependente organicamente do mesmo e tende a ter menos força. Grandes consumidores de açúcar geralmente são fracos, astênicos, que não podem fazer quase nada sem usar um pouco de doce.
Aqui, num dos maiores produtores de açúcar do mundo, (Brasil) consomem-se cerca de 200 g por dia – por pessoa, o que é pouco comparado aos EUA: 400 g em média, por dia. É claro que somos obrigados a falar em termos de média de consumo, pois existem aqueles que não usam nada, até grandes viciados que usam perto de 1000 g diárias e até mais.
Mas um povo como o nosso, usando 200 g diárias per capita consome cerca de seis quilos por mês, o que admite 72 quilos por ano, e tudo isso além das necessidades metabólicas, geralmente ingeridos por puro “prazer”, ou seja: docinhos, chocolates, sorvetes, tortas, pudins, sucos ultra-açúcarados etc. Isso nos leva a consumir quase uma tonelada do pó branco em cada dez anos de vida. Então um homem de 35 anos geralmente fez passar pelo seu sangue, até hoje, cerca de três toneladas de açúcar. Perguntamos se, sinceramente, as autoridades e os profissionais ligados à saúde acham que tal abuso não causa dano algum.

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Nathália

Nathália
O que mais desejo, é emagrecer para poder brincar com voce, sentar no chão ao seu lado, brincar de pega-pega, conseguir me esconder de voce no esconde-esconde, ter ânimo para passearmos, pular corda...Tantas coisas que a mamãe não consegue fazer, não é mesmo!Quero que voce tenha orgulho de mim, quero ser bonita para voce nunca ser chamada de mentirosa,quando diz que sua mãe é linda.Quero ter saúde para te ver crescer e poder estar sempre ao seu lado.Te amo mais que tudo minha princesa.É por voce que estou me modificando, por voce sou capaz de tudo!

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